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As folgas de Verão, porque não?

 

Começam a surgir os programas das principais Festas concelhias, com especial destaque para os grupos, bandas ou artistas a solo, de renome nacional, porque são esses que, de há anos a esta parte, são assumidos pelos respectivos responsáveis das diversas comissões organizadoras, como o principal chamariz, ou cabeças de cartaz.

Chamarrita nos Arcos - Santa Luzia

Que assim seja… pois Filarmónicas e outros agrupamentos musicais cá da ilha isso só surge numas envergonhadas linhas na parte pobre dos cartazes. É assim e nada mais há a fazer.

Há dias dei o meu modesto contributo para um levantamento sobre chamarritas, tocadores, casas de folga, cantadores e mandadores, enfim tudo o que envolve a Folga da nossa ilha e que os alunos seniores da ilha estão a levar a efeito, por todas as freguesias. Foi interessante relembrar a minha vivencia nestas bandas do norte, que este ano já perfaz 35 anos e sobre os dados que lá indiquei concerteza nada adiantarei por agora, mas e é essa a nota que hoje aqui deixo, ficou-me a matutar o quão motivante para a aprendizagem e divulgação da nossa genuína Chamarrita seria, se essas comissões de festas concelhias e outras, começassem a introduzir nos seus programas um serão, em local apropriada ao ar livre, a exemplo do que aconteceu com enorme sucesso na verbena de São Pedro no ano passado, na vila das Lajes, já que outros locais semelhantes e outras chamarritas se fazem no verão, seja nos Arcos, Cabrito ou Lagido, na freguesia de Santa Luzia, no Canto em Santo Amaro, na Baixa da Ribeirinha e noutros mais, mas no espaço nobre das nossas Festas Concelhias seria realmente sem qualquer dúvida, um enorme sucesso, claro que, desde que bem preparadas com tocadores, mandadores e cantadores, pois quanto aos pares esses apareceriam em quantidade e qualidade. E aí ao vivo, fora do enquadramento funcional dum rancho folclórico, os que nos visitam nessas festas e porque são outro público, poderiam apreciar e aquilatar da alegria que emana duma chamarrita bem mandada e melhor bailhada, com pares alternadamente a disputar a sua presença na eira ou no terreiro escolhido. Apostem que valerá a pena.

 

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